A edição estreou em 20º lugar na lista de best-sellers do New York Times, marcando assim um novo padrão para os quadrinhos americanos.
Esperava-se que a recente graphic novel em capa duraSandman: Endless Nights fosse vender bem, mas não a esse ponto. Já estão considerando a Graphic Novel como “um marco histórico” para os quadrinhos americanos.
A lista do New York Times é considerada o barômetro definitivo e de mais prestígio no mercado literário.
A tiragem inicial de Sandman: Endless Nights foi de 100 mil exemplares.
Antes, poucos quadrinhos entraram nessa lista: os álbuns de Bill Watterson (Calvin), Scott Adams e a quadrinização do filme Alien) por Archie Goodwin e Walt Simonson, em 1979), mas é a primeira vez que isso acontece com material não-humorístico inédito e também a primeira vez que ocorre com algo em capa dura.
“Eu tô falando que graphic novels e TPBs são o futuro dos quadrinhos, vocês não acreditam. É só divulgar que vende bem. Claro que Sandman é uma exceção, mas comprova o que eu digo: para o tão falado ‘leitor comum’, o que importa é qualidade e compreensão da história. O ‘leitor comum’ não está interessado em personagens medalhões, ele não se importa se é Batman ou Starman: tem que ser bom. Afinal, Batman, Superman e Homem-Aranha só são medalhões para nós, fãs, mas não para o resto das pessoas (elas vão ver os filmes, mas não lêem seus quadrinhos). Qualidade é o que importa, seguida de perto por uma história facilmente compreensível, sem resquícios cronológicos bizarros.” — Alexandre Mandarino (jornalista, músico e fã nº 1 dos Invisíveis de Morrison)